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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

  • A Visão Profética Futurista
  • Contradições do Preterismo
  • O Jesuíta Preterista
  • Quem sou…
  • Uma estranha Doutrina

  • Babilônia do Primeiro Século

      
    BottiglieriOs Preteristas são geralmente divididos entre duas referências históricas para a prostituta de Apocalipse 17 e 18: as antigas cidades de Jerusalém e Roma. Muitos vêem a identificação simbólica de Babilônia a Roma, uma designação comum na literatura da época e freqüentemente encontradas nos escritos inspirados e sem inspiração da igreja primitiva. O Apóstolo João da ênfase sobre a influência da prostituta no mundo, a imoralidade e a adoração ao imperador do primeiro século e as implicações morais da fornicação econômica com a prostituta.
    Em estudos recentes que apóiam a identificação da prostituta romana, a interpretação comercial ou econômica de Apocalipse 18 é visto como um apoio forte para este ponto de vista particular. João estava escrevendo para alertar os cristãos do primeiro século contra o envolvimento econômico com a prostituta, por causa da poluição espiritual que seria o resultado inevitável.
    A refutação comum desta hipótese é que a prostituição do qual João fala não é primariamente religiosa ou espiritual, mas sim econômica e política. Quanto ao contexto de Apocalipse 17 e 18, há aqueles que acreditam que a  imagem parece não ser da libertinagem religiosa, mas da prostituição de tudo o que é certo e nobre para os fins questionáveis de poder e luxo. Prova disso é derivado do vestido da prostituta de luxo no versículo quatro, a universalidade de sua influência corruptora, e de luto dos marinheiros e comerciantes, quando Roma cai e a sua prosperidade termina.
    A afirmação de que “os reis da terra se prostituíram” com ela (17:2) deve ser entendida metaforicamente no sentido de que Roma usurpou e perverteu o poder político de todas as suas províncias. Roma entrou em relações comerciais estratégicas com elas, as nações e suas províncias. Estas nações ganharam imensa riqueza por fazer negócios com Roma. No entanto, para entrar nesta relação econômica envolveu uma espécie de “fornicação”, uma devoção econômica, cultural e religiosa a Roma. Isso implicava necessariamente seguir seus costumes perversos e sua religião idólatra. Mas, enquanto João certamente coloca uma ênfase forte na comunhão sócio-econômico entre Roma e as nações, a idolatria não pode ser excluída como um dos elementos de relações ilícitas. Assim, “o porneia” – prostituição – de que esses reis eram culpados consistia em adquirir o favor de Roma, ao aceitar sua soberania e com ela seus vícios e idolatrias. Isto é simbolizado pelo acordo, em que todas as nações “têm bebido do vinho da sua prostituição” (17:2, 4; 18:3).
    A principal preocupação de João foi, assim, alertar a Igreja do primeiro século a fim de evitar as implicações espirituais de fazer negócios com a besta. João adequadamente resume o significado econômico da fornicação. Portanto, a Babilônia também é o sistema econômico predominante-religioso em aliança com o Estado e suas entidades relacionadas e existentes ao longo dos tempos. Claro, e como é de conhecimento geral que as prostitutas do mundo antigo ofereceram seus corpos em troca de pagamento de seus serviços sexuais, apenas reforça a natureza econômica da prostituta de Babilônia.
    Para entrar no negócio do mundo romano geralmente era necessária a participação no comércio e associações locais pagãs, onde na maioria dos quais, haviam divindades protetoras localizadas para fins de adoração religiosa, e que teriam que ser aceitas e respeitadas. Assim, a prostituição de que fala João se refere a uma troca mútua de benefícios e lealdades que delimitadas provinciais exigiam para os governantes imperiais. Enquanto a maioria dos povos do Oriente viram esta rede de relações recíprocas como positiva e útil, João condena como imoral, auto interesseira e idólatra. Já durante o reinado de Nero o fenômeno religioso e ideológico corroia como um câncer em todo o mundo romano.
    A prova de que João reúne profecias para depois da destruição de Jerusalém estabelece o contexto do primeiro século do livro do Apocalipse e destaca as lutas o povo de Deus, inevitavelmente confrontados vivendo no império romano. Por isso as cartas foram endereçadas a sete Igrejas dentro deste império, o que coloca os capítulos 2-3 da visão de João em um fundo atraente histórico e cultural romano.

    Jerusalém e Babilônia

        
    JerusalemTodo o caminho através das Escrituras Babilônia sempre significa Babilônia e Jerusalém sempre significa Jerusalém. Enquanto as Escrituras normalmente relaciona Jerusalém com o povo de Deus,  relaciona Babilônia com o mundo. Os detalhes de Apocalipse  17-18 assemelha-se pouco com a Jerusalém do primeiro século Por exemplo, Jerusalém não se sentava sobre muitas águas (17:15), ou mesmo reinava sobre os reis da terra, e nem ainda assemelhava-se a uma potência econômica (18).
    Além disso, embora a descrição da prostituta parece comunicar o seu grande envolvimento com a idolatria (adultério espiritual, coisas impuras e abominações), esta não é uma descrição da Jerusalém do primeiro século, à luz do fato de que a cidade daquela época era estritamente monoteísta. A condição dos judeus em 70 dC, não pode ser a que foi descrita em Apocalipse 9:20, onde fala daqueles que foram feridos pela explosão de sexta trombeta; alguns dos quais foram mortos, e alguns poupados, não poderiam ter sido judeus, pois o texto diz que estes estavam envolvidos com idolatria,
    E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar”.
    Não seria possível aplicar essa passagem aos judeus, pois eles não eram idólatras. Não podemos jamais aplicar à Jerusalém de 70 dC um contexto que a acusa de fabricar ídolos de outro, de prata e de bronze.
    É extremamente importante para o correto entendimento de quem é essa prostituta e considerar todos os elementos que a caracterizam. Esta “Babilônia, a mãe das meretrizes” é descrita em Apocalipse 18:17 como uma cidade marítima envolvida no comércio com navios. Apocalipse 17:1 anteriormente descreveu-a como estando assentada sobre muitas águas. Não há nenhuma maneira de ser uma descrição de Jerusalém se juntamos o que é apenas símbolos.  Jerusalém se localizava no  deserto, a quarenta milhas do porto de  Jope. Os símbolos em Apocalipse insistem em identificar essa metrópole até quando menciona o rio Eufrates, que é ligado a Babilônia original, mas não a Jerusalém.
    Não se espera que Jerusalém, que foi destruída pelos romanos em 70 dC, poderia ser a mesma metrópole vista em Apocalipse, pois o texto diz que a mulher, a grande cidade, reina (está reinando) sobre os reis da terra. Os judeus e Israel certamente não reinavam sobre os reis da terra nesse tempo. Roma e os reis da terra não estavam sujeitos aos judeus e a cidade santa. Muito pelo contrário, os judeus e sua cidade foram alvos de Roma e seu Imperador, o rei da terra habitada.
    Além disso tudo, como poderia ser Jerusalém considerada a “mãe das meretrizes” ou a fonte de toda prostituição quando a prostituição existiu (Gen. 11:1-9) muito antes de a cidade de Jerusalém ter existido?
     Há uma série de motivos que não fazem de Jerusalém a prostituta de Apocalipse 17.
    a) A prostituta também é chamada Babilônia. Apocalipse 17 e 18 é sobre a destruição da Babilônia. Este é o cumprimento final das previsões feitas em Isaías 13 e 14 e Jeremias 50 e 51. Nesses capítulos Israel e Jerusalém são contrastadas com a Babilônia e os caldeus. Observem que Jerusalém é citada separada de Babilônia. Essas passagens preveem a derrota de Babilônia e a vindicação de Israel e Jerusalém. Aqueles que ensinam que a prostituta em Apocalipse 17, que é identificada com Babilônia (Apocalipse 17:5), deve ser entendida como sendo Jerusalém, devem explicar como é que a Palavra Sagrada de Deus, a qual Jesus disse que não pode ser quebrada (João 10:35) passa a ter seu significado inicial totalmente revertido em cumprimento [futuro] e ainda qualificar-se como verdade!
    Como é aceitável por Deus para profetizar a destruição de uma cidade, mas, em seguida, “cumprir” a profecia, milhares de anos mais tarde, destruindo uma cidade completamente diferente?
    b) Outra figura importante, que prova não ser Jerusalém a Grande Meretriz, é que o rio Eufrates está associado com os eventos que ocorrem no Livro do Apocalipse (Ap 9:14; 16:12). O Eufrates é associado com a Babilônia literal, não com Jerusalém. Lembre-se que isso são figuras que ajudam na identificação da cidade que reina sobre os reis da terra.
    c) A prostituta de Apocalipse 17 “se assenta sobre muitas águas”, que representam “povos, multidões, nações e línguas”. Isso aponta para a sua influência global, que muito mais naturalmente implica Babilônia, exemplificada originalmente em Babel, o primeiro reino do homem e do lugar onde a rebelião e as heresias foram espalhadas pela terra através da confusão das línguas.
    Dela é dito ser a “Mãe das prostituições e das abominações da Terra”. Isto fala de seu papel como a criadora da prostituição e das abominações da terra. Isto, muito mais naturalmente, se aplica a Babilônia (na forma de Babel, do reino de Ninrod, Gen. 10, 11) do que o infiel Israel/Jerusalém, que gerou suas prostituições de outro lugar. Ezequiel constata que ela se originou no Egito (Ez 23:8, 27).
    Ali está escrito:
    “E as suas prostituições, que trouxe do Egito, não as deixou; porque com ela se deitaram na sua mocidade, e eles apalparam os seios da sua virgindade, e derramaram sobre ela a sua impudicícia”.
    Ezequiel também aponta para os heteus, amorreus, como tendo sido uma fonte de prostituição de Israel; Ez 16:3, 44-45
    Em outra parte, Ezequiel identifica aqueles que cometem prostituição com o Israel infiel como tendo tido seu nascimento na Babilônia:
    “E aumentou as suas impudicícias, porque viu homens pintados na parede, imagens dos caldeus, pintadas de vermelho; Cingidos de cinto nos seus lombos, e tiaras largas e tingidas nas suas cabeças, todos com parecer de príncipes, semelhantes aos filhos de Babilônia em Caldéia, terra do seu nascimento”. Ez 23:14-15
    Os textos mostram claramente que Babilônia e não Jerusalém foi a fonte da infecção que prostituiu os povos. A prostituição partiu de uma influência anterior – a mãe – Babilônia!
    Na meretriz de Apocalipse é encontrado “o sangue dos profetas e santos, e de todos os que foram mortos na terra”. Embora os judeus apóstatas contribuíssem para esse derramamento de sangue (Mat 23:34-39), essa fala de incrédulos fariseus em Jerusalém nos dias de Jesus, como agentes que participam na influência histórica da prostituta. Por outro lado, o abate dos santos pós século um já ultrapassou em muito os do tempo até Jesus, tanto em número como em alcance global.
    Isto pode ser visto na multidão de mártires cristãos que pereceram desde então em países e sob regimes completamente desconectado de Israel e Jerusalém, incluindo movimentos islâmicos e as nações da Ásia e da África, que são responsáveis por muitos mártires cristãos em nossos dias, sem mencionar a Roma do passado.
    Se a destruição final da Babilônia, a meretriz, é o futuro – e há muitas razões que indicam isso -, então ela também deve dar conta do sangue de todos os justos, derramado desde a época de Jesus, e de todo o mundo.
    Babilônia conseguiu camuflar-se entre as nações, usando delas com sua fúria, poder herético e assassino, tão somente para perpetuar seu domínio. Um tiro que saiu pela culatra, pois fez com que a profecia contra ela mesma se cumpra: Ela vai ser capturada!
    Simplesmente não é possível colocar isso em pé de igualdade com Jerusalém. A responsabilidade é global, tendo em conta que está completamente de acordo com a ideia de que a prostituta é a Babilônia, o ponto culminante da rebelião, que começou inicialmente na antiga Babel. Restringindo a prostituta a Jerusalém ou ao judaísmo, fica simplesmente demasiado estreito, pequeno, dado ao escopo global do livro do Apocalipse.
    Cortando Caminho pelo Eufrates
    Há deficiências graves no ensinamento preterista e as questões sem resposta já ultrapassaram os limites da sabedoria e bom senso. Apocalipse 16:12-16 descreve como a Batalha do Armagedom começara (ou como ela supostamente teve início).
    “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso…  E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom”.
    Aqui está mais uma pergunta: Quem conquistou Jerusalém em cumprimento desta profecia e de onde eles vieram? A posição preterista ensina que esta profecia se cumpriu no ano 70 quando o general romano Tito e seu exército conquistaram Jerusalém.
    Mas Roma  fica praticamente a Leste de Jerusalém, e na profecia (Ap 16:12) diz que o Eufrates secou-se de modo que os reis do Oriente tivessem acesso para fazer  guerra contra Jerusalém no Armagedom. Ora, o Eufrates é citado para apontar diretamente na cabeça de Babilônia e não de Jerusalém, pois o Rio está ligado a Babilônia original. A simbologia que usa o Eufrates como figura quer esclarecer exatamente de quem se trata: Jerusalém não representa Babilônia.

    Babilônia e o Sangue dos Apóstolos

    Postado em Atualizado em

    Lucas 11:49-51 “… Por isso diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns, e perseguirão outros; Para que desta geração seja requerido  o sangue   de    todos    os profetas que,  desde a fundação   do   mundo,    foi derramado;  Desde o sangue de Abel, até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração…”. 
    Aqui o Senhor Jesus sentencia “Jerusalém” a uma pena terrível quando joga sobre seus ombros toda a responsabilidade pelas mortes dos profetas do Antigo Testamento.
    No entanto, fica uma lacuna, pois se comparamos esta palavra com outra sentença em Apocalipse que descreve a queda de Babilônia descobrimos algo curioso. Observamos no texto, que Deus exige de Babilônia o sangue dos profetas, o sangue das testemunhas de Jesus e o sangue DOS APÓSTOLOS. Podemos inferir pelo contexto de Lucas que os Apóstolos foram perseguidos por Jerusalém, mas não mortos por ela. Note abaixo que a profecia em Apocalipse incluiu Apóstolos e testemunhas de Jesus.
    Apocalipse 18
    20  Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
    24   E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos [Apóstolos], e de todos os que foram mortos na terra.
    Apocalipse 17
    6   E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos [Apóstolos], e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
    Além disso, Jerusalém jamais poderia ser responsável pelos milhões de cristãos que foram martirizados depois de sua destruição. E aqui entra mais uma questão crucial que precisa ser respondida pelo preterismo: Por que a sentença muda em Apocalipse quando responsabiliza Babilônia pelo sangue de todos que foram mortos sobre a terra, omitindo a expressão “desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias”, se o julgamento é mesmo sobre a Jerusalém de 70 dC?
    Lucas escreveu seu Evangelho por volta de 60; uma vez que a conclusão de Atos mostra Paulo em Roma, sabemos que o Evangelho de Lucas foi escrito antes disso (Atos 1:1). Por outro lado, se Lucas tivesse escrito seu Evangelho depois de 70 dC, certamente falaria sobre a destruição de Jerusalém.  Portanto, se seguimos a cronologia preterista, João ja estava em Pátmos se preparando para escrever sobre as visões do Apocalipse ao mesmo tempo em que Lucas redigia o Evangelho. Se fosse mesmo verdade que os dois escritores estavam tão perto um do outro na escrita, por que em Apocalipse João não repete a sentença, “a vingança pelo sangue de Abel até Zacarias“, mas ali fala de Apóstolos e testemunhas de Jesus? Testemunhas de Jesus e apóstolos só poderiam ter sido martirizados depois da morte do Senhor. O que temos aqui é muito sério, e nos estimula à uma pergunta importante:  Quantas testemunhas do Senhor Jesus e Apóstolos morreram antes de 70 dC ao ponto de Apocalipse conclamar que se alegrem pela vingança de seu sangue? Por que este estardalhaço todo para vingar uma dúzia de testemunhas do Senhor e menos de três Apóstolos?
    O que o preterismo propóe é conraditório, pois eles colocam João em Patmos escrevendo Apocalipse 18 antes da destruição de Jerusalém, época em que pouquíssimas testemunhas de Jesus haviam sido martirizadas. E como sabemos também, a maioria dos Apóstolos do Senhor só vieram a morrer  muitos anos depois da queda  da Cidade Santa.
    E mesmo que fique provado que o Apóstolo Paulo foi executado em 67, que Pedro morreu no mesmo ano, sabemos que não poderíamos de forma alguma responsabilizar Jerusalém por suas mortes. Sendo assim, só temos “dois Apóstolos” martirizados dentro de Jerusalém até 70 dC e apenas um registro bíblico (Atos 12:1, 2): Tiago, irmão de João, que foi assassinado por ordem de Herodes, um rei nomeado por Roma, também criado e educado em Roma – Marcus Julius Agrippa, assim chamado em homenagem ao estadista romano Marcus Vipsanius Agripa, e  Tiago, irmão de Jesus, que apesar de não fazer parte dos doze, também foi chamado de Apóstolo. Os registros sobre a morte de Tiago podem ser encontrados fora das Escrituras.
    Jerusalém e o sangue dos Apóstolos
    Observem que no contexto de Apocalipse 18, Deus conclama     muitos a se alegrarem com a derrocada dessa babel, e entre eles achamos dois tipos de mártires; isso nos traz uma revelação surpreendente, pois dentre os que devem se alegrar com a queda de Babilônia estão: “As testemunhas de Jesus e os Apóstolos”. Aqui e dito que eles se alegrem por terem seu sangue vingado. O que nos chama a atenção é: Podemos responsabilizar mesmo Jerusalém pelo martírio dos Apóstolos e das testemunhas de Jesus?
    Leia novamente os textos
    Apocalipse 18
    20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
    24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. 
    Apocalipse 16
    6 Visto como derramaram o sangue dos santos [Apóstolos] e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores. 
    Apocalipse 17
    7 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos [Apóstolos], e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
    O contexto mostra também profetas. Por mais esse motivo o preterismo afirma que Babilônia deve se referir a Jerusalém, porque só Jerusalém matou profetas do Antigo Testamento, e “profetas do Apocalipse deve referir-se profetas do Antigo Testamento”. Os textos citados acima nos dizem que Babilônia estava embriagada com o sangue dos profetas. Este é um ponto crítico! O termo “os profetas” aparece 88 vezes no Novo Testamento. Para muitos, o uso predominantemente normal do termo refere-se a profetas do Antigo Testamento apenas, o que não é verdade.
    Apocalipse 18:20, evidentemente, refere-se apóstolos do Novo Testamento. E os profetas?  Podemos ler: “Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela“. O outro texto fala das testemunhas de Jesus, o que só pode ser aplicado para testemunhas da era do Novo Concerto.  Então, para discutir se estes são apenas os profetas do Antigo Pacto é bastante duvidoso.
    A palavra Apóstolo aqui é comumente limitada aos 12. Não há impropriedade, no entanto, em supor que os apóstolos são referidos aqui,  uma vez que eles teriam a oportunidade de se alegrar que o grande obstáculo para o reino do Redentor foi agora retirado, e que quem causou suas mortes e sofrimento estava agora sendo julgada.
    Testemunhas de Jesus, santos  apóstolos e profetas”, fazem  três tipos distintos de pessoas, que consiste  a Igreja, sendo que a expressão santos pode também ser aplicada aos membros privados das  igrejas. Babilônia aqui persegue a Igreja do Senhor e por essa perseguição ela será cobrada.
    Difícil identificar a Babilônia de Apocalipse com Jerusalém. Primeiro, Jerusalém não se encaixa com a descrição em Apocalipse capítulo 17, como a cidade sobre sete colinas.   Além disso, Jerusalém não saiu do Império Romano, mas o chifre pequeno de Daniel (que deve ser identificado com a Babilônia do Apocalipse) saiu do Império Romano. Mas esse é assunto para outro tópico… 
    Depois da Destruição de Jerusalém
    Milhões de cristãos foram mortos durante séculos após a destruição de Jerusalém – até um ateu, criança ou mobralista sabe desse fato. Portanto, Jerusalém não pode ser responsável por estes mártires. Sendo assim, o sangue destes só pode ser requerido de outro.  Por isso existe uma diferença no julgamento da grande Babilônia de Apocalipse 18: Ela passa a ser responsável por todas as mortes que ocorreram na terra. Por esse motivo, Jerusalém/Israel não pode ser responsabilizado pelos mártires exterminados após sua queda em 70 dC, pois a nação estava destruída, e em breve seria espalhada por sobre a terra, sem poder militar, eclesiástico e politico.
    É desta, que tomou o lugar de Jerusalém e da Babilônia antiga, que Deus cobra pelo sangue de “… todos os que foram mortos na terra” (Apo 18:24).
    A responsabilidade sobre “todos que foram mortos sobre a terra”, refere-se a seus conselhos e influência, quando envolve outras nações e povos para perseguir e destruir os verdadeiros seguidores de Deus. Todos que  foram mortos sobre a terra: não só daqueles que foram mortos na cidade de Roma, mas  todos aqueles que foram mortos por todo o império,  sendo mortos por sua ordem, ou com seu consentimento.
    Não há cidade atualmente que possamos aplicar este título a não ser a Roma Católica. A culpa do sangue derramado sob os imperadores pagãos não foi removido sob os Papas, mas extremamente multiplicado. Nem é Roma apenas responsável por aquilo que tem sido derramado na cidade, mas pelo que  derramou em toda a terra. Em Roma  sob o papa, bem como antes, sob os imperadores pagãos,  ordens foram dadas, sangrentas e editais,  para que:  o sangue de homens santos seja derramado, enquanto havia grande alegria para ela. E que quantidade imensa de sangue foi derramado por seus agentes!
    Charles IX, da França, em sua carta a Gregório XIII., Orgulha-se, que em pouco tempo e após o massacre de Paris, ele tinha destruído setenta mil Huguenotes. Alguns têm calculado que, a partir do ano 1518 até 1548, quinze milhões de protestantes morreram pela Inquisição. A estes podemos acrescentar inúmeros mártires, em tempos antigos, meio e fim, na Boêmia, Alemanha, Holanda, França, Inglaterra, Irlanda, e muitas outras partes da Europa, África e Ásia.
    O massacre de santos continuou com a Roma pagã e não cessou depois que ela ruiu. Até um incrédulo aprende na escola qual foi a nação que reinou sobre os reis da terra e continuou reinando enquanto Jerusalém/Israel andava errante entre outros povos sem influência aliada nenhuma.
    O que Deus faz, na verdade, é lançar a culpa sobre essa Babel pelo sangue de TODOS que foram mortos por sua fé, o que deve significar que sobre ela recai o sangue de todos os mártires em todos os tempos. Isso porque ela é uma extensão da Babel original. Assim, Deus faz cair sobre ela a responsabilidade por todos os martírios ocorridos desde os tempos passados até o dia de seu julgamento. Se a sentença é dada para o tempo do fim, então ela tem mesmo que ser responsável por todos os cristãos que foram eliminados em todos os tempos.
    Sabemos que Apocalipse superlota os tempos de profecias sobre as tribulações que viveu o povo de Deus nas mãos do império Romano, e que podem ser extraídas para cumprimento real, mesmo se o preterismo católico romano declare a aberrante heresia de que os capítulos de 1 a 19 de Apocalipse tiveram cumprimento em 70 dC.
    Ela, a Babilônia, é vista embriagada com o sangue dos mártires.
    E eu vi a mulher embriagada com o sangue dos santos, e com o sangue dos mártires de Jesus: e quando eu a vi admirei-me com grande admiração.” (17 v6)
    Isto é uma profecia, e Jerusalém já estava destruída nessa época. Por isso Deus não pode requerer o sangue dos milhões que foram mortos após a destruição de Jerusalém da própria Jerusalém!
    Os que sofreram o martírio do mundo todo depois da queda da Cidade Santa foram em números elevadíssimos comparados aos santos de Abel até Zacarias. O massacre de cristãos foi tão vasto após a destruição de Jerusalém que os cálculos se perdem em milhões de pessoas. E dessa Babel que João fala, e ela não pode ser Jerusalém. Por isso em Apocalipse 18 ela é sentenciada por muitas coisas, sendo que uma delas é sangue, sangue humano,
    Apo 18
    24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.
    Tudo nos leva a crer que essa foi uma palavra que será cumprida num tempo de julgamento final: O ACERTO DE CONTAS. Se o texto inclui todos os que foram mortos sobre a terra, entre eles Apóstolos e testemunhas de Jesus, então fica implícito que chegava ao fim a era dos mártires e a hora de cobrar o sangue destes. Fica evidente que é chegado o dia do acerto de contas, feito um capítulo antes da vinda de Jesus registrada em Apocalipse 19. Esse é o momento do julgamento dessa Babilônia, quando Deus lhe cobra por todos aqueles que foram martirizados por sua fé.
    Fica extremamente ridículo afirmar quem em 70 dC houve vingança pelo sangue dos Apóstolos e pelo sangue das testemunhas de Jesus, o que supostamente teria ocorrido trinta e cinco anos apenas após a morte do Senhor, quando não havia tantos registros de mártires do Novo Testamento, sabendo também que a maioria dos Apóstolos atravessou a década de 70 ainda com vida.
    O contexto aqui revela um julgamento final de Babilônia, o que não pode ter ocorrido em 70 dC. Sabemos com certeza que a maior parte  dos Apóstolos (e aqui provavelmente fala do grupo que Jesus escolheu, pois eles são especialmente citados separados das testemunhas de Jesus e dos profetas)  morreu depois da destruição de Jerusalém. Portanto, não há como ela ser responsável por ter eliminado Apóstolos e testemunhas do Senhor.
    Jerusalém não pode ser responsabilizada pelos milhares de cristãos jogados para as feras nas arenas romanas. Não se pode responsabilizar Jerusalém pelas tochas humanas que clareavam as ruas nas adjacências de Roma… E muito menos podemos responsabilizar Jerusalém pela INQUISIÇÃO!
    O contexto de Apocalipse 18 revela como Deus toma vingança contra aqueles que mataram seus profetas e apóstolos e até mesmo o seu bendito Filho. Finalmente, todos aqueles martirizados por estes devem ser vingados. O momento tão esperado de retribuição e vingança pelo qual todos os redimidos esperavam, chegou…
    Estas fotografias nos últimos versos do capítulo 18 de Apocalipse mostram, a partir de dentro, o resultado do colapso no sistema babilônico. A sua total destruição é mostrada pela repetição de várias frases como, “não será jamais achada”, “não se ouvirá mais” e “não se achará mais”. A pedra lançada ao mar retrata a violência e a permanência da destruição. O sistema babilônico começou em Gênesis 10, e continuou sem interrupção, de uma forma ou de outra, até os dias de hoje. Mas um dia ele vai de repente “afundar”, para nunca mais voltar.

    O Destino de duas Cidades

    Postado em Atualizado em
    Na visão profética de João, “Babilônia” é  destruída por um incêndio. Apocalipse 18:8,17,18, diz, “Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga”E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longeE, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?…”
    Os preteristas alegam que Jerusalém foi um centro de intercâmbio comercial, e que a  profecia revela como ela foi completamente destruída por um incêndio em 70 dC. Acrescentam também que a queima de Jerusalém pelo fogo tinha significado teológico.
    Acreditam eles que Jerusalém é a Grande Babilônia de Apocalipse 18, tendo sua queda descrita neste capítulo. Entendem que aqui está o registro do  julgamento de Deus advindo através do exercito romano em 70 dC:
    Apoc 18:1,21 Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável… E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
    Se a hipótese de Babilônia­/Jerusalém estivesse correta, então Jerusalém nunca seria reconstruída novamente, como afirma o final do verso 21. Portanto, essa não pode ser uma descrição de Jerusalém, pois a Escritura fala repetidamente do retorno desta cidade à proeminência durante o reino milenar (Isaías 2:3; Zc 14:16; Apoc 20:9).
    Além disso, segundo eles, a  cidade de Jerusalém é muitas vezes referida como uma filha, e se apoiam em referencias no Velho Testamento para encaixar Jerusalém nesta profecia de Apocalipse.
    Lamentações 2:15           Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que denominavam: perfeita em formosura, gozo de toda a terra?
    16           Todos os teus inimigos abrem as suas bocas contra ti, assobiam, e rangem os dentes; dizem: Devoramo-la; certamente este é o dia que esperávamos; achamo-lo, vimo-lo.
    17           Fez o Senhor o que intentou; cumpriu a sua palavra, que ordenou desde os dias da antiguidade; derrubou, e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa, exaltou o poder dos teus adversários.
    18           O coração deles clamou ao Senhor: Ó muralha da filha de Sião, corram as tuas lágrimas como um ribeiro, de dia e de noite; não te dês descanso, nem parem as meninas de teus olhos.
    A infidelidade a Deus é frequentemente comparada à imoralidade sexual. A pena para a prostituição pela filha do sumo sacerdote apelou para uma punição especial, era para ser queimada até a morte.
    Levítico 21:9       E quando a filha de um sacerdote começar a prostituir-se, profana a seu pai; com fogo será queimada
    O preteristas chegaram a conclusão que  quando foi oferecida a Jerusalém a graça de receber o Messias, tendo ele sido rejeitado,  ela inevitavelmente entrou na profecia como  “a prostituta  Babilônia”, que é posteriormente queimada até a morte. Entretando, há um problema com essa comparação absurda; Jerusalém  realmente é identificada como a prostituta de Ezequiel 16, mas neste caso, Jerusalém é perdoada e restaurada no final do capítulo (versículos 60-62). Isto entra em contradição com a Grande Meretriz de Apocalipse 17-18, da qual se diz: “E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.” (Apocalipse 18:21).
    Observem o seguinte: Em Isaías 1:21-26 diz que Jerusalém era fiel no começo (1:21), então se tornou uma prostituta (mesmo verso) e, em seguida, no final está curada, perdoada e restaurada (1:26).
    Em Jeremias 2:13 – 3:25, Israel já foi fiel (2:17), em seguida, virou-se para prostituição (2:20) como uma esposa que parte de seu marido (3:20), mas está prometida a recuperação no final, se ela se arrepender (3:14-18).
    Em Ezequiel 16, Deus entrou em pacto com Jerusalém (16:8), mas Jerusalém se prostituiu (16:15), mas  é finalmente restaurada por causa da Aliança (16:60-62).
    Em Oséias 2, falando da casa de Israel,  que era uma vez fiel (2:14-15),  então se prostituiu (2:5), mas que será restaurada no final (2: 19-23).
    Este são contextos que falam da Cidade Santa,  contrário do que encontramos quando a referência é aplicada a outras cidades. Tiro, por exemplo,  é retratada como prostituta em  Isaías 23; nada é dito sobre Tiro  ter sido uma esposa fiel. Para começar, e podemos aprender com Ezequiel 26:21, quando Tiro é destruída, não existirá jamais: “Farei de ti um grande espanto, e não mais existirás; e quando te buscarem então nunca mais serás achada para sempre, diz o Senhor Deus.“. Naum não disse  que a prostituta Nínive havia sido fiel a Deus, e Naum 2:13 diz que se ela for  destruída, Nínive não será jamais restaurada.
    Embora em Jeremias 50-51 Babilônia não é explicitamente chamada de prostituta, esta é a passagem do Velho Testamento que tem mais em comum com o Apocalipse 17-18. A Babilônia de Jeremias 50-51, Tiro de Isaías 23 e Ezequiel 27, Nínive de Naum, e Babilônia de Apocalipse 17-18,  têm uma coisa em comum: todos eles vão ser destruídos e não restauradas jamais (Jeremias 51:64).
    Não existe salvação ou resgate para a prostituta, ela será destruída juntamente com a besta e o falso profeta. Observem a união em detalhes de quatro versículos em Apocalipse 18:16,21-23 “…  Ai! ai daquela grande babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu juízo…  Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada… porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias
    Jerusalém não pode entrar nesse texto como  uma FORTE cidade pelo fato de sempre ter sido invadida por outros povos em toda sua História. Jerusalém jamais esteve montada na besta do poder romano (17:3; cf. 13:1-8): Jerusalém foi dominada pelos romanos no tempo dessa profecia. No entanto, com relação a prostituta, a Bíblia diz que ela estava assentada sobre muitas águas (17:1): Seu poder vinha dos povos dominados. Com ela se prostituíram os reis da terra (17:2): Roma dominava os reis de muitos países na época da escrita do Apocalipse; uma descrição da Babilônia antiga (Jeremias 51:7);
    Apocalipse fala sobre o vinho (doutrina) de sua devassidão (17:2). Ao mesmo tempo Roma foi  conhecida por sua imoralidade e excessos;
    Vestida de púrpura, escarlate, ouro, pedras preciosas, etc. (17:4; 18:16): Luxo, nobreza, sedução; os soldados da Babilônia antiga também se vestiam de escarlata (Naum 2:3);
    Cálice de abominações e imundícias (17:5): Babilônia foi o cálice que fez as nações enlouquecerem (Jeremias 51:7);
    Embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus (17:6; 18:20, 24): Roma (Império Romano, a possível besta) perseguia os cristãos, especialmente nos reinados de Nero e Domiciano.
    A mulher é a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17:18): Roma no ano 100 (O ano em que o Apocalipse foi escrito) era a Capital do Mundo. Roma dominava os reis da terra na época de João.
    Destruição interna (17:16-17): História do declínio de Roma (cf. Daniel 2:42-43).
    A sentença para a Babilônia de Apocalipse é destruição sem restauração, como vimos nos versículos acima. Porém, o mais importante é atentar para a leitura de alguns textos da carta de Paulo aos romanos com relação ao povo incrédulo de Israel.
    Observem a promessa em Romanos capítulo 11:
    23 E também eles (Israel), se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar. 
    24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
    25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
    26 E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades. Romanos 11
    Uma vez que Jerusalém será restaurada após um período de rebelião, mas Mistério Babilônia não será restaurada jamais, conclui-se que a Babilônia de Apocalipse 18 não pode ser Jerusalém.
    Disciplina nacional ao invés de separação é também o tema do livro do Apocalipse, que conclui com um retrato do estado restaurado de Israel (Ap 20:9).  Há pouca dúvida de que esta “Cidade amada”, que será destaque no milênio é Jerusalém. O Antigo Testamento muitas vezes descreve Jerusalém da mesma maneira (Sl 78:68; 87:2; Jer 12:7) e também prevê seu futuro retorno para a glória (Isa 2:2-4; Zac 14:17).
    Israel será novamente líder entre as nações. Assim, longe de ser um livro sobre a separação de Israel, o Apocalipse é realmente sobre a eventual restauração de Israel. Portanto, Apocalipse 18 jamais poderia fazer referência a queda de Jerusalém, pois ali é dito que a Grande Cidade, Babilônia, cai, para nunca mais ser reerguida. Por outro lado a profecia de Apocalipse 18 ainda não recebeu cumprimento.
    DETALHES BOMBÁSTICOS contra a tese preterista
    Em sua queda definitiva, Babilônia/Jerusalém – como desejam os preteristas -, no capítulo 18 de Apocalipse, se “tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável”, mas dois capítulos depois de ser totalmente devastada, aparece protegida por Deus e sendo amada por Ele.
    Apoc 20:9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo do céu, e os devorou.
    Os preteristas garantem que o Apóstolo João registra suas visões testificando sobre os infortúnios que viriam sobre a Babilônia/Jerusalém, denominando-a de mãe das prostituições e abominações da terra,  de prostituta, de iníqua, de que irá beber do cálice da ira do Deus vivo, de morada de demônios, de covil de todos os espíritos imundos, de esconderijo de toda ave imunda e ODIÁVEL, mas não conseguem explicar porque ela em seguida, mesmo depois de devastada totalmente, ainda é chamada de “… a cidade amada…”, Apoc 20:9.
    Essa escola doutrinária absurda afirma que Deus julgou Jerusalém no capítulo 18 de Apocalipse, e que,  através da escrita de João, Deus passa os primeiros 18 capítulos de seu livro detonando com a Babilônia (“Jerusalém”) destruindo-a para que ela nunca mais se levante novamente, mas logo depois do capítulo 19, lá está outra vez Jerusalém sendo acolhida e protegida por Deus como cidade AMADA. Alguém poderia encontrar contradição mais medonha do que esta?
    Mas não é só isso; Deus ainda escolhe esta mesma “Babilônia – Jerusalém” como o nome da cidade que iria descer dos céus:
    “… E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido” – Ap.21,2.
    O MAPA DE DEUS NA ESTRADA PROFÉTICA
    Deuteronômio fornece um mapa profético que cobre toda a história, desde quando Israel começou a caminhar pela estrada, cerca de 3400 anos atrás; O Senhor deu um esboço da sua história inteira através de seu porta-voz, Moisés. Deuteronômio é esta revelação, e é como um roteiro para onde a história é dirigida antes da viagem entrar em curso; e deve-se acrescentar que os diferentes segmentos da viagem histórica foram atualizados com mais detalhes a serem adicionados ao longo do caminho.
    No processo de exortação de Moisés para a nação de Israel, ele dá em Deuteronômio 4:25-31, um esboço do que vai acontecer com essa nação eleita, depois de cruzar o rio Jordão e se estabelecer na terra prometida.
    Um resumo destes eventos:
    1) Israel e seus descendentes permaneceriam muito tempo na terra.
    2) Israel agiria de forma corrupta e escorregaria em idolatria.
    3) Israel seria expulso da terra.
    4) O Senhor os espalharia entre as nações.
    5) Israel seria entregue à idolatria durante suas andanças.
    6) Embora dispersos entre as nações, Israel  há de   procurar e encontrar o Senhor quando Ele  procurar de todo o seu coração.
    7) Viria um tempo de tribulação  a ocorrer nos últimos dias, período em que eles iriam voltar para o Senhor
    8) “Porque o Senhor vosso Deus é um Deus compassivo, Ele não te deixará nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança com vossos pais, que jurou a eles” (Deuteronômio 4:31).
    Se os cinco primeiros eventos têm acontecido com Israel e nenhum intérprete evangélico poderia negar tais fatos, então fica claro no texto que os eventos finais ocorrerão também para a mesma nação da mesma forma como os eventos anteriores. Isto é mais claro no contexto, pois a Bíblia não “muda de cavalo no meio do caminho”, para que de repente, Israel, que recebeu as maldições, caia fora da imagem e a Igreja assume e recebe as bênçãos. A Bíblia nada ensina que Deus abandonou Israel (cf. Rom. 11:1).
    Qualquer leitor do texto terá que admitir que a mesma identidade é conhecida em todo o conjunto do texto em análise. Se for verdade que o mesmo se destina Israel ao longo do texto, então os três últimos eventos ainda têm de ser cumpridos por Israel da mesma forma histórica em que os cinco primeiros eventos são reconhecidos por todos como tendo ocorrido. Assim, uma realização dos três eventos finais na vida de Israel terá de acontecer no futuro.
    Esta passagem em Deuteronômio conclama um retorno do Senhor depois da Tribulação dos tempos finais, e não um julgamento em 70 dC. Isto significa que uma visão futurista da profecia é suportada a partir desta passagem no início e durante todo o resto das Escrituras.
    Tão significativo como Deuteronômio quatro está em estabelecer a história profética do povo eleito de Deus, uma narrativa expandida da história futura de Israel é fornecido também em Deuteronômio capítulos 28-32 e partes do 26. Aqui é onde vemos realmente surgir o matrix das grandes profecias do Antigo Testamento sobre Israel.
    26:3-13; 28:1-14 As condições de bênção para seguir a obediência
    31:16-21 A apostasia chegando
    28:15-60 A aflição que Deus iria trazer sobre Israel, enquanto ainda na terra, por causa de sua apostasia
    28:32-39, 48-57 Israel será levado cativo
    27, 32 Os inimigos de Israel  possuirão sua terra por um tempo
    28:38-42; 29:23 A terra em si permanecerá desolada
    28:63-67; 32:26 Israel será espalhado entre as nações
    28:62 O tempo virá em que Israel será em pequeno número
    28:44-45 Apesar de punido Israel não será destruído
    28:40-41; 30:1-2 Israel vai se arrepender de sua tribulação
    30:3-10 Israel será recolhido junto das nações e trazido de volta à sua terra dada por Deus
    Nem todos os eventos  acima resumidos  certamente tiveram lugar durante, ou antes, da destruição de Jerusalém em 70 dC. Parece estar se moldando que, enquanto o incidente do ano 70 dC  foi de fato um evento profetizado, os itens remanescentes no roteiro profético de Israel ainda não foram cumpridos.
    O que é triste com a interpretação preterista é que ele reconhece as maldições sobre Israel, mas não as bênçãos futuras que Deus também prometeu. O Preterismo diz que Israel recebe as maldições, mas a igreja recebe bênçãos de Israel. Não é isso que diz a Bíblia; para que as bênçãos sobre Israel literalmente ocorram, assim como as maldições do passado, só faz sentido se as localizamos num tempo futuro.
    Dentre todas as profecias anunciadas, ainda temos as que afirmam que o estado de Israel/ Jerusalém será reerguido reinando entre as nações,
    Isaías 2
    E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.
    E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.
    E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.
    Zacarias 14:17    E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.
    Apoc 20:9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.
    Os textos citados acima fazem referencia a Jerusalém, o que não está de acordo com a visão preterista que afirma ter sido a cidade santa, a qual denomina de a grande Babilônia, destruída para sempre em Apocalipse 18,
    21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
    22 E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais;
    23 E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá
    Apoc 18:14 E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
    O fim vem… Quem viver verá!
     

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